Os Luminares no Mundo de Isaldar

Saudações, aventureiros! Na coluna anterior comentamos, entre outras coisas, sobre a relação entre os Luminares e as religiões. Hoje iremos além e falaremos da relação dos Luminares com o mundo de Isaldar.

A presença dos Luminares é uma lembrança constante da Queda dos Deuses. Não é de se espantar que, em muitos lugares, esses indivíduos são recebidos com suspeitas e preconceito. Luminares são considerados mais perigosos do que feiticeiros e são caçados por algumas religiões, como a de Ur-Akthar. Existem rumores de magos e até mesmo tecnomagos renegados fazendo pesquisas com sangues e ossos de Luminares.

Da mesma forma que muitos os vêem com receio, em outros lugares Luminares são tratados como heróis lendários. Os incríveis dons que possuem levam muitas pessoas a chamá-los de campeões e a requisitarem seus serviços. Essas mesmas pessoas falam que os Luminares foram apontados como herdeiros dos deuses, os verdadeiros protetores de Isaldar.

O fanatismo em torno dos Luminares levou ao surgimento dos chamados cultos dos novos deuses. Essas seitas endeusam um ou outro Luminar, considerando-o uma nova divindade. Algumas até clamam receberem dons divinos, apesar disso ser considerado um boato infundado. Em geral, são grupos inofensivos, se limitando a vilas isoladas ou pequenas regiões. Outros são bem mais perigosos, dando surgimento a exércitos de fanáticos que saqueiam e queimam tudo em sua direção até serem detidos. Ironicamente, os cultos mais ameaçadores são aqueles em torno de Luminares que se encontram no poder por direito, seja na dinastia de Nalazask, o Divino, seja na tirania de Demetiel, o Perpétuo.

Normalmente a reação a um Luminar é por demais específica para ser generalizada por raça. Por exemplo, reinos mais liberais como os Principados Brilhantes, os refúgios élficos de Onires e as cidades dos gnomos, vêem Luminares como heróis ou semideuses saídos diretamente das antigas lendas. Nações guerreiras como Karn e Cimeris igualmente valorizam esses indivíduos, considerando-os como pessoas destinadas a grandes feitos e, quem sabe, um dia a guerrear contra a própria Aniquilação.

Países de regimes autoritários, como o Império e a Soberania de Abannônia, são por demais obscuros em sua política em relação a Luminares. Existem facções em ambas as nações que desejam destruir, escravizar ou controlar os Luminares. Há inclusive conspirações para patrocinar a ascensão à divindade de um ou outro Luminar. Afinal, deve ser extremamente proveitoso possuir um deus em débito com o seu país. No caso do Império, esse Luminar seria o próprio Nalazask, apesar de alguns grupos terem seus próprios planos.

Existem as lendas de Luminares especialmente poderosos, que teriam desvendado parte do mistério da ascensão. Dizem que esses indivíduos já estão além da mortalidade e a apenas um passo da deidade. Camponeses em Huan Ti já contam histórias sobre o Inominado, um Luminar quase-divino que caminha pelo interior do país com palavras de iluminação e sabedoria além de qualquer mortal. Governantes paranóicos de algumas cidades dos Principados Brilhantes comentam apreensivos que o Conselho dos Regentes de Santuário é na verdade uma fachada para um grupo de Luminares empenhado em se tornar um novo panteão. E finalmente, há Demetiel. Em toda Aldar se fala sobre o poderoso tirano lich. Guerreiros humanos e yakshas das redondezas de Haradath não ousam pronunciar seu nome, pois dizem que o Perpétuo pode ouvi-los. Alguns sábios comentam que não se esta em jogo descobrir se Demetiel vai virar ou não um deus, mas sim descobrir quando.

Tzimisce
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