Design & Desenvolvimento: A Praga Abissal

Numa dimensão negra além dos planos conhecidos da existência, o Deus Acorrentado anseia por liberdade. Imbuindo sua vontade nos restos de um universo há muito morto — líquido escarlate cuspido por veias de prata e manchas de ouro — ele escorre este líquido cristalino entre os mundos para preparar o seu caminho. Mas sua vontade não é a única força que orienta o Vazio.

Imbuído com o poder do Vazio, o dragão Vestapalk criou uma horda de servos demoníacos para espalhar a Praga Abissal pelo Vale Nentir. Mas a ameaça não se restringe a um só mundo: Faerûn e Athas devem contender com suas próprias rebeliões de demônios maculados e praga virulenta. O Vácuo consumirá o multiverso? O Deus Acorrentado escapará? Ou os heróis desta era porão um fim à Praga Abissal?

A Praga Abissal é um evento que aborda os mundos de Dungeons & Dragons. Sete romances e uma história em cinco partes contam sua história em três mundos, e seu insidioso alcance se estende à linha de RPG, como Monster Vault: Threats to Nenthir Vale e temporadas vindouras de D&D Encounters.

Com o lançamento deste mês (NT.: Março de 2011) do romance de Don Bassingthwaite, The Temple of Yellow Skulls, a Praga Abissal de fato se aproxima. Personagens familiares apresentados em Mark of Nerath de Bill Slavicsek e detalhados em Heroes of the Fallen Lands e Heroes of the Forgotten Kingdoms retornam em Yellow Skulls: o mago eladrin Albanon, a guerreira humana Shara e o ladino Halfling Uldane. Também volta à cena o misterioso demônio de possessão Nu Alin, e o dragão verde Vestapalk: dois vetores da praga.

A Praga Abissal é um tipo de experimentos. Queremos ver se podemos criar um evento que se ligue à nossa inovadora linha de romances, encorajando leitores leais a apenas um mundo tentar ler livros de outros mundos. Também queremos criar um evento que possa ser experimentado em romances e produtos de jogos, criando um nível de experiência compartilhada entre leitores de romances e RPGistas. A plena fruição deste esforço ainda está por vir, mas é algo que estaremos dando continuidade nos anos futuros.

Tharizdun: Origens

Quando procurávamos uma história que pudesse atingir os mundos de D&D (sem transformá-la num daqueles confrontos malucos de histórias em quadrinhos em que Homem Aranha enfrenta Superman num evento que ultrapassa a credulidade), acabamos chegando a elementos que retrocediam à história de D&D do Deus Acorrentado. Criado por Gary Gygax na aventura de 1982 The Forgotten Temple of Tharizdun, o Deus Acorrentado claramente deriva das entidades malignas criadas por escritores como H. P. Lovecraft e Clark Ashton Smith. O Retorno de Monte Cook à aventura Temple of Elemental Evil (2001) usa a mitologia do Templo Esquecido e torna Tharizdun, também chamado de Olho Elemental Ancião, uma figura central.

Na 4ª edição, demos a Tharizdun um papel chave nos primeiros dias do universo. Como descrito no Manual dos Montros, Tharizdun criou o Abismo inserindo um fragmento de puro mal na efervescente confusão do Caos Elemental. Como punição ao seu crime, os outros deuses o trancaram numa prisão extra-planar.

E este é o ponto de partida para o evento Praga Abissal. Quando projetávamos a história, decidimos que a prisão de Tharizdun era na verdade os restos de um universo morto, onde o Abismo cresceu a ponto de consumir o cosmo inteiro. Numa espécie de ato divino de justiça poética, os deuses trancaram Tharizdun num universo que simbolizava o risco de seu próprio crime.

Tharizdun: Tentativa de Fuga!

Como descrito em The Gates of Madness (se você ainda não leu, por que não? Está disponível bem aqui! [NT: em Inglês]), os cultistas de Tharizdun usaram um fragmento do Portal Vivo para abrir o Portal Vasto, assim criando uma janela na prisão de Tharizdun larga o bastante para ele atravessar o Vácuo.

Digitar esta frase me deu um prazer nérdico. O Portal Vasto apareceu primeiramente na aventura de Bruce Cordell, The Gates of Firestorm Peak (1996), onde era descrito como o portal pelo qual o Reino Distante exercia influência sobre a masmorra da aventura. O Portal Vivo foi descrito primeiramente no Livro do Jogador 3 e The Plane Above (2010) — um estranho portal Astral, que também dá para o Reino Distante, descoberto por Pelor, Ioun e Tharizdun quase no princípio dos tempos. O abalo do Portal Vivo criou a raça fragmental e forneceu um evento básico da história do poder psiônico.

Assim os cultistas usaram uma parte do Portal Vivo para abrir o Portal Vasto; como resultado, eles criaram uma pequena janela na prisão de Tharizdun.

Tharizdun então enviou o Vácuo pela janela, com a idéia de que seus cultistas podiam usá-lo para aumentar o poder do Portal Vasto — e, por fim, aumentar o portal para que Tharizdun pudesse finalmente emergir de sua prisão.

Mas, como normalmente acontece, um grupo de aventureiros frustrou o plano ousado. Mesmo com o Vácuo transformando os cultistas involuntariamente em demônios, os aventureiros entraram e interromperam o Portal Vasto.

No caos resultante, demônios e outros fragmentos do Vácuo se espalharam pelo cosmo (Nu Alin era um dos cultistas que abriu o portal, transformado pelo Vácuo numa criatura líquida que habita corpos mortais). Um pouco do Vácuo em si voltou ao mundo em si com os aventureiros, acabando na torre do mago Moorin em Fallcrest.

Daqui em Diante

The Temple of Yellow Skulls começa mais ou menos onde Mark of Nerath parou, mas põe o foco dos aventureiros firmemente na ameaça do Vácuo. Quando o romance começa, três aventureiros — Shara, Albanon e Uldane — se encontram em Fallcrest rapidamente lançados na aventura, é claro. No caminho, eles visitam um dos lugares mais evocativamente nomeados no mapa do Vale Nentir, que dá o nome deste livro. Eles também encontram o velho clérigo Kri Redshal, que diz ser o último membro sobrevivente da Ordem da Vigilância, fundada pelos aventureiros no romance.

O que acontece depois? Bem, baixe o capítulo de amostre de The Temple of Yellow Skulls, dê uma lida, estou bem certo de que será fisgado. Nossos heróis e a Ordem da Vigilância embarcarão numa viagem e tanto — e você também!

Por James Wyatt
Traduzido por Thiago Hayashi
Link do artigo original: http://www.wizards.com/dnd/Article.aspx?x=dnd/drdd/20110316

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