Pathfinder supera D&D no verão americano

A Black Diamond Games lançou mais post em seu blog sobre os resultados das vendas de verão. O que já era esperado: Pathfinder superou D&D em vendas.

Top 10 Role-Playing

2010 2011
1. Dresden Files RPG: Volume 1 1. Pathfinder RPG: Core Rules
2. Pathfinder RPG: Core Rules 2. Pathfinder: Ultimate Magic
3. PF Advanced Player’s Guide 3. Pathfinder: Advanced Player’s Guide
4. Dark Sun Campaign Setting 4. Pathfinder: World Guide: The Inner Sea
5. D&D – Monster Manual 3 5. Warhammer 40k: Deathwatch RPG
6. Pathfinder RPG: Bestiary 6. Pathfinder: Game Mastery Guide
7. Dresden Files RPG: Volume 2 7. Deathwatch: Mark Of The Xenos
8. D&D – Psionic Power 8. Pathfinder: Bestiary 2 HC
9. PF Gamemastery Guide 9. Pathfinder: Bestiary HC
10. Legend Of The Five Rings 4E 10. Dark Heresy: Daemon Hunter
Top 5 Role-Playing Games
2010 2011
1. Dungeons & Dragons 1. Pathfinder
2. Pathfinder 2. Dungeons & Dragons
3. Dresden Files 3. 40K RPG/Rogue Trader/Dark Heresy
4. Legend of the Five Rings 4. Hero Games
5. 40K RPG/Rogue Trader/Dark Heresy 5. Call of Cthulhu

Então… aquilo aconteceu. Foi o verão de Pathfinder, o ano de Pathfinder. D&D segue junto, vendendo produtos que estão desaparecendo. Outros jogos estão emergindo, incluindo o resurgimento de Call of Cthulhu e todas as outars coisas da Chaosium que não via antes.

Gencon é essa semana, mas o que será grande? Tem um novo RPG do Senhor dos Anéis, mas o buchicho sobre ele é fraco. Nos vamos vender dúzias de Ultimate Combat para Pathfinder, que lança amanhã (03/08). Isso tende a ocultar qualquer coisa “grande” na Gencon. Não há nada que estamos esperando que seja lançado na Gencon? Existe algo que não está recebendo sua parcela.

 

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10 Comments
  1. Isso daí já era previsível, só resta saber como o mercado (WotC) vai lidar – se é que já não esta lidando – com essas informações para voltar a ter competitividade no mercado.

    É ótimo ver um concorrente a altura (ou superando, segundo alguns) e indies crescendo em vendas e popularidades. Me passa a mensagem de que os consumidores continuam gostando de empresas constantes e sólidas, pensando nos fãs do produto mesmo ao invés de tentar “simular produtos que sejam o sonho de consumo dos fãs” (minha cutucada aos insucessos de vendas da WotC nos ultimos anos).

  2. Bom, para mim, a Wizards é uma editora de artistas. Mas é governada por burocratas. O comecinho da 4th meio q tentou quebrar isso, mas é em momentos em q se mostra acuada q ela tira seu brilhante time de advogados engravatados com alguma idéia “genial” para tirar a vaca do brejo. Da última vez, foi a OGL. E olha q o negócio nem era tão “feio” qto tá agora. Fato é, porém, q ser o 2º maior título do mundo ainda é coisa pra caramba, então talvez não incomode o suficiente para alguma ação mais drástica. Mas depois da surra q foi o Ennie, a situação deve descambar ainda mais.

    Estamos vivendo um momento histórico. E ainda resta ver se a Dona Wiz vai baixar a cabeça ou reagir. E se reagir, como reagirá.

    Agora, uma grande ironia e “coincidência” seria se a Paizo lançasse um card game q ameace Magic. Imaginem, por exemplo, se ela comprar Warlord de sua atual dona alemã (a franquia era até bem pouco tempo atrás da AEG)…

  3. Estes números se referem à venda de livros impressos, e este ano a quantidade de lançamentos da Wizards caiu bastante, sem falar da linha Essentials, que dominou o segundo semestre do ano passado. Mas há aparentemente um motivo para isso…

    Em outras palavras, a verdadeira pergunta que não quer calar é: o quão bem ou mal sucedido é o D&D Insider?

    Basicamente, uma assinatura do D&D Insider cobre a necessidade de se ter vários suplementos e por conta disso a Wizards mudou toda a sua agenda de lançamentos para este ano, ao mesmo tempo em que está adicionando encartes, mapas, marcadores, etc, em seus produtos impressos, porque as informações estão todas no Insider, e eles precisam de outros atrativos.

    Se o D&D Insider for realmente um sucesso, a Wizards está implementando um novo modelo de comercialização do hobby, e substituindo livros por um completo suporte virtual. Então ela está deixando de liderar um mercado (o de venda de livros impressos) em prol desse novo modelo.

    Agora, se o D&D Insider não for lucrativo, aí a coisa pode ficar bem ruim…

    • Concordo com o raciocínio.

      Veja meu caso: meu grupo tem 7 jogadores, temos TODOS os livros de D&D4 que foram lançados no Brasil, mas decidimos que a partir de agora só vamos comprar os Board Games de D&D (já temos todos) e não pretendemos mais comprar livros. Por que? Porque somos assinantes do DDI, e lá tem TUDO o que precisamos, absolutamente TUDO, tornando os livros impressos completamente obsoletos.

      No mercado americano, onde tudo é mais acessível, o perfil dos grupos deve ser o mesmo: a partir do momento que você assina o DDI, percebe-se que não há nenhuma necessidade de comprar livros.

      Isso provavelmente justifica a queda nas vendas. Ter o Character Builder, o Monster Tools e o D&D Compedium fazem qualquer livro ser desnecessário!

  4. Os números referentes à venda são importantes termômetros do prestígio do produto em relação ao público. Por que, então, a Wizard of The Coast não divulga qualquer número referente ao Insider? Afinal, se há um retorno substancial nos livros impressos (segundo em vendas), mesmo com a carência de lançamentos e um lucro compensador no suporte virtual, a referida empresa deve estar faturando horrores.

    Muito bem ponderado, MTelles.

  5. de fato sem um comunicado a respeito do retorno do Insider a pincípio não é muito válido comparar as vendas, entretanto, de um modo geral mesmo com a assiantura do Insider pelo que leio por aí poucas pessoas abrem mão de ter o livro impresso, nem que seja para ficar na prateleira. Pelo que sei o Insider é útil mesmo na mesa do jogo, como fonte de pesquisa, mas os livros ainda são muito necessarios, nem que seja por questão de mera preferência (eu por exemlo prefiro sentar o sofá e passar as folhas do que ler em um lap top).

    De qualquer forma, o fato de Pathfinder estar vendnendo bem, indica que focar no tal suposto Equilíbrio, não quer dizer nada, como eu sempre achei, equilíbrio quem faz é o mestre.

  6. Rs. Eu ao menos fico muito feliz que eu não preciso de me dar o trabalho de ter que equilibrar as coisas na minha mesa do D&D 4 – o sistema já me quebra esse galho ;). E quanto mais galhos ele quebrar pra mim, mais eu aproveito do jogo em si :).

    De qualquer forma, embora não possamos saber exatamente o número de assinantes do Insider, podemos ter uma -idéia- do número através da comunidade exclusiva dos Insiders na Wizards.

    Atualmente, a comunidade conta com 59.011 membros. Só membros do Insider podem participar da comunidade e, desde que possuam um perfil na Wizards.com, são automaticamente incluidos nesse grupo.

    Entretanto, o número não é “exato” por várias razões:

    1- Como mencionado, é preciso que o comprador do Insider se cadastre na comunidade da Wizards antes que seja adicionado automaticamente ao grupo. Dessa forma, aqueles que pagam pelo serviço mas não interagem com a comunidade não são contabilizados.

    2- O número flutua – nunca drasticamente – mas flutua constantemente. Entre esses assinantes, há aqueles que pagaram por apenas um mês de serviço, outros que pagaram por três meses, e outros que pagaram por um ano. Esses que pagam de mês em mês ou a cada trimestre são provavelmente responsáveis pelas mudanças constantes no número exato de assinantes.

    3- Também não dá para saber exatamente quanto dinheiro o serviço dá para a Wizards porque não temos idéias do custo de manutenção do serviço por parte da empresa e nem mesmo quais planos foram escolhidos por cada assinante.

    Ainda assim, o número serve para dar uma -idéia- da coisa.

    Também não acho que sirva de critério razoável de comparação entre a Paizo e a Wizards porque sem saber dos custos e lucros de cada empresa, a maior parte do que comentamos é mera especulação.

    O que podemos ter -certeza- é que o Pathfinder foi muito bem aceito e tem vendido muito bem – talvez até mesmo superando o número de jogadores de D&D 4.

    Daí a dizer que qualquer uma das empresas “afundou” ou “vai afundar” ou “ficou no prejuízo” já passa mais para o lado de especulação e opinião.

    Eu acredito que Wizards se deu muito mal (e tem se dado muito mal) – decerto não ao ponto de quebrar (já que D&D provavelmente nem mesmo é o produto que mais lhe rende dinheiro…), mas sei que isso é apenas uma opinião e famoso “chutão” sobre a situação da empresa, e não argumentado cientificamente embasado :).

  7. O insinder pode ter tudo e nada ao mesmo tempo; basta vc parar de pagar que perdeu tudo!. Prefiro ainda o livro fisico mesmo.

  8. E ainda assim, não há nada de material de campanha no D&D insider. Nenhuma descrição dos cenários pu comportamento do Sorcerers king de DS….resumidamente, o Insider contém MUITA coisa, mesmo, mas TUDO o que um jogador precisa não, não!!!

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