Pathfinder: Conheça os icônicos – Enora


Hoje nós apresentamos o próximo dos novos personagens icônicos do Advanced Class Guide: Enora, A Arcanista. Enora também será um personagem jogável no ainda não anunciado novo set do Pathfinder Adventure Card Game, a ser lançado em Fevereiro de 2015.

Illustration by Wayne Reynolds

Illustration by Wayne Reynolds

Como muitos Halflings, Enora tem sido guiada por uma incomum combinação de sorte e curiosidade. Seus pais, ambos professores na premiada instituição de Arcana de Manaket, O Occularium, alimentaram em sua filha única uma fome por conhecimento que só seria rivalizada por sua determinação e otimismo. Talvez resultado do domínio de seus pais da magia, Enora sempre possuiu uma compreensão natural do funcionamento interior da magia, e combinando isso com sua incansável pesquisa e intuição, ela logo ascendeu para o topo de sua classe.

Quando chegou a idade, Enora se sobressaiu dentre quase uma centena de candidatos para uma posição governamental pesquisando alguns dos mais valiosos tesouros da Occularium oriundos do antigo império de Jistka. Nesse papel, Enora encontrou o uso perfeito para sua curiosidade. Porém anos de estudos até das mais esotéricas e enigmáticas relíquias de Jistkan não foram suficientes para Enora, e incontáveis horas na biblioteca de Occularium fizeram surgir nela uma incontrolável “febre da aventura”.

Para combater a crescente frustração que os limites impostos pelo trabalho colocaram sobre sua habilidade de revelar conhecimento, e buscando estudar artefatos além de apenas aqueles de Jistkans, Enora solicitou liberação, intencionando realizar uma pesquisa em outros impérios arcanos. Seu pedido foi atendido, e a ela foi dado um ano para aprender o que pudesse antes de retornar e prosseguir com o seu trabalho no Occularium.

O destino de Enora foi as ruínas de Lirgen —uma das duas nações completamente submergidas pelo Olho de Abedengo um século antes. —Onde ela esperava encontrar recentes informações perdidas para o seu domínio de astrologia. A jornada ao longo da costa de Rahadoum foi tranquila, mas os duros e imperdoáveis pântanos das Terras Alagadas e os hostis habitantes dos lamaçais proporcionaram a Enora amplas oportunidades de utilizar suas habilidades arcanas com o mero intuito de sobreviver. A excitação da aventura agarrou a halfling durante a jornada, e ela pensou que mesmo nas semanas iniciais após o seu retorno, as bibliotecas de Occularion sentiriam suas mudanças.

Entretanto, foi a descoberta feita em um semi-afundado templo dedicado ao deus Nethys —cuja adoração era proibida em sua terra natal— que realmente colocou a vida de Enora em um novo caminho. Dentro do naufragado e lamacento santuário, Enora descobriu uma mesa de pedra radiando uma aura mágica diferente de qualquer outra que ela já havia visto antes, mesmo entre os mais poderosos artefatos de Jistkan sob sua responsabilidade em Occularium. Repousando sua mão sobre as escritas arcanas e atingindo suas inatas habilidades arcanas, Enora tocou a própria fabricação de energia arcana que pulsava através do artefato, revelando a ela apenas um pouco para melhor entendê-la.

Imediatamente, sua mente foi inundada por revelações arcanas, conhecimento além dos mais selvagens sonhos, e o senso da vastidão do mundo das descobertas mágicas a ser explorado maior do que ela jamais imaginou. Quando ela puxou sua mão, mas em choque para que sua mente não fosse suprimida, Enora teve um novo entendimento do potencial para aprendizado que existia além das seculares bibliotecas e laboratórios de Rahadoum.

Uma combinação de fúria e tristeza a tomaram, a medida em que ela percebeu que sua própria negação a Nethys e aos outros deuses da magia estavam impedindo-a de obter o conhecimento que ela sempre buscou. Como ela poderia retornar a Manaket e a sua posição governamental sabendo que tanta informação continuaria além do seu alcance, simplesmente por que estavam em bibliotecas dedicadas a divindades que sua nação renegara?

Enora viajou ao oriente, através da vastidão de Mwangi e encontrou passagem descendo um dos muitos rios que correm até o Mar Arcadiano, o tempo todo ponderando suas opções. Seu ano de pesquisa foi rapidamente se aproximando do fim, e ela logo teve que decidir para onde ir em seguida. Por fim, ela escreveu ao Magistrado, que compreendeu seu trabalho e estendeu seu período de estudo, e então tomou um navio para Sothis, local que ela já sabia possuir um dos maiores templos a Nethys.

Enora escolheu sua busca por conhecimento ao invés da segurança da vida que já conhecia, e agora vive no limite dos dois mundos. Ela trabalha continuamente através de cartas cuidadosamente escritas para manter sua boa impressão com o Occularium, e preservar seu acesso a uma miríade de recursos, tanto acadêmicos quanto mágicos, mas ainda tem medo de voltar pra casa, e o respeito pelos deuses recém-descobertos trazer punições sobre sua cabeça. Agora, Enora viaja pelo Mar Interior em busca de um melhor entendimento do funcionamento interno de uma magia e dos segredos dos impérios perdidos cuja mágica ultrapassa até o mais poderoso arquimago moderno. Utilizando qualquer recursos ao qual ela possa ter acesso, seja ele secular, religioso ou natural.

Enora é levada singularmente pela sua busca de conhecimento, mas não desconsidera trabalhar com outros para poder alcançar seus objetivos em comum. Ela se mantém animada e otimista sobre a maioria das coisas, apesar de temer o conflito que ela inevitavelmente trará sobre si quando enfrentar seu retorno a Manaket, e ser reconhecida como uma seguidora de Nethys. Ela não fala muito sobre seu lugar de origem, mas sabe que algum dia sua estrada vai leva-la de volta a Rahadoum, e ela será duramente pressionada para manter seu segredo.

Por Mark Moreland
Desenvolvedor

Tradução: Jorge Caffé
Equiipe REDERPG

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