L5A: A Voz do Imperador: Além do Império Esmeralda: As Colônias

Continuando a tratar sobre as terras além do Império, vamos abordar as terras conhecidas como as Colônias. Como vimos no artigo anterior, os Reinos de Marfim foram devastados por Kali-Ma e suas terras despovoadas acabaram sendo colonizadas pelos rokugani por decreto da Imperatriz Iweko I. A seguir, vamos verificar como essa empreitada deu nova vida para essa terra destruída e como ela influenciou a história de Rokugan.

Os Conquistadores de Iweko

No final da Guerra da Destruidora, o Clã Aranha foi reconhecido como um Grande Clã pela Divina Imperatriz Iweko I. No entanto, apenas os samurais livres da mácula das Terras das Sombras poderiam permanecer em Rokugan, o que era um problema devido o grande número de samurais portadores da mácula presente nas fileiras do Clã Aranha. A solução foi nomeá-los como os Conquistadores de Iweko e enviá-los para desbravar e colonizar as terras devastadas do Reino de Marfim.Voz 1

Escoltados por tropas dos Clãs Dragão e Unicórnio, os Conquistadores de Iweko viajaram durante dois meses até chegarem nas fronteiras dos Reinos de Marfim com a região conhecida como Ermo Ocidental. Nesse local foi estabelecido o primeiro assentamento rokugani, que foi batizado de a Fortaleza do Final da Jornada e ficou sob os cuidados das tropas do Clã Unicórnio.

Além de conquistar as terras do outrora Reinos de Marfim, os Conquistadores tinham a missão de pacificar a região, trazer ordem para essas terras e defende-las de invasores. A partir da Fortaleza do Final da Jornada, os Conquistadores de Iweko passaram a vasculhar as terras devastadas a procura de recursos e de fontes de água potável. Cerca de alguns dias de caminhada para o sul da Fortaleza, eles encontram um rio que além de prover água, levava para a costa onde provisões poderiam ser recebidas e recursos enviados. Nesse local foi fundada a capital da terra agora conhecida como as Colônias.

O Clã Louva-a-Deus

Os samurais do Clã Louva-a-Deus mantinham contatos comerciais com os Reinos de Marfim e foram os primeiros a chegar depois do fim Guerra da Destruidora e encontram a terra devastada e a população afugentada e assustada. Eles também foram designados para a missão de colonização, mas usaram seus barcos para vir por mar e desembarcar na Costa de Marfim. Além da missão dada pela Divina Imperatriz, o Clã tinha seus próprios interesses nessa região.

Durante a Guerra dos Espíritos, o Clã Louva-a-Deus foi destacado pelo Imperador Toturi I para atacar uma armada naval que estava sendo construída nos Reinos de Marfim por membros do Culto de Ruhmal para atacar Rokugan. Durante a viagem, eles encontraram um porto seguro que chamaram de a Vigília de Aramasu, em homenagem ao daimyo Yoritomo Aramasu, onde estabeleceram um estaleiro. Mesmo após a vitória contra os marfinenses, o Clã continuou utilizando o local para construir sua frota de navios conhecida como a Quarta Tormenta.

Quando o clã retornou para colonizar os Reinos de Marfim, eles se estabeleceram na Vigília de Aramasu e reforçaram o local para consolidar sua posição na região. Os samurais do Clã Louva-a-Deus trabalharam junto com os Conquistadores de Iweko para colonizar a região da Costa de Marfim, e fundaram diversos portos e assentamentos e controlando a região costeira e as suas rotas marítimas.

Os Distritos das Colônias

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As Colônias foram dividas em distritos: as Planícies Vazias (1), a Nova Rokugan (2), a Costa de Marfim (3), a Fronteira (4), as Terras Desconhecidas (5). Os números em parênteses correspondem às regiões numeradas do mapa.

As Planícies Vazias, também chamadas de Planícies de Vidro devido às pedras extremamente lisas que dominam a paisagem, fazem fronteira com o Ermo Ocidental. Essa região é desprovida de características notáveis além de frequentes tempestades de areia vindas do norte e tempestades de raios e trovões vindas do oeste. Essas terras foram reivindicadas pelo Clã Aranha que construiu nelas a sua primeira fortaleza nas Colônias.

A Nova Rokugan fica na região mais a leste das Colônias e, por ser considerada a região mais segura, é justamente onde a capital, Segunda Cidade, fica localizada. Esse distrito é dominado por fazendas, principalmente de arroz. A oeste fica uma região de florestas e pântanos que separa as Colônias da Terra das Sombras e é infestada por demônios. Por isso, a fronteira da Nova Rokugan é guardada por diversas torres de vigias.

A Costa de Marfim é o menor dos distritos, estendendo-se de Porto de Kalani até floresta que divide as Colônias da Terra das Sombras. O grande rio que liga a capital ao mar, Shinano, desemboca aqui em dois deltas: Ni-Shinano próximo de Porto de Kalani e Dai-Shinano próximo de Aerie. A Vigília de Aramasu também fica nesse distrito.

A Fronteira foi a região mais explorada pelos Conquistores de Iweko no começo das colonização da região. Os samurais do Clã Louva-a-Deus construíram o Forte Koshin para fortalecer sua presença da região, enquanto os samurais do Clã Aranha tomaram o Forte dos Mortos, uma construção de uma antiga dinastia dos Reinos de Marfim. Essa região é cheia de construções e artefatos estranhos, inclusive alguns novos demais para precederem a destruição dos Reinos.

O último distrito das Colônias, e também o maior, é o das Terras Desconhecidas. Contendo apenas um único assentamento Rokugani, esse é o local onde fica localizado o Palácio de Marfim, antiga capital dos Reinos, e também do Grande Templo de Rhumal, local sagrado para os seguidores de Kali-Ma. A região é muito perigosa e a menos explorada pelos colonizadores. Essa região é dominada pela grande cadeia de montanhas conhecida como as Montanhas de Marfim.

Os Assentamentos Rokugani

Como vimos acima, o primeiro assentamento Rokugani nas terras do antigo Reino de Marfim foi a Fortaleza do Final da Jornada, construída pelos Unicórnios com a ajuda dos Conquistadores de Iweko como um abrigo para o inverno. A nevasca esperada não veio, mas a construção deu origem a um forte e um vilarejo. O local recebeu esse nome por marcar o final da viagem dos Conquistadores de Iweko e o início da exploração dessas terras.

A Fortaleza do Final da Jornada se desenvolveu por ser um ponto de parada para as caravanas mercantes que cruzam a Trilha do Kirin em direção a Segunda Cidade. Até 1199 o vilarejo ficou sobre domínio do Clã Unicórnio, mas após ela cair nas mãos de um exército de caídos durante a Guerra Herética e ser retomada, a Fortaleza passou a ser controlada pelas tropas imperiais.

O Ninho (The Aerie no mapa), localizado na Costa de Marfim, foi estabelecido pelo Clã Garça como base para a construção de sua nova frota de navios e base de operações para ataques de sabotagem contra o Clã Louva-a-Deus, como parte de um plano de vingança contra esse Clã. Oficialmente, o ninho é o local e treinamento dos magistrados do Clã e para criação de falcões para a prática da falcoaria, algo que os Rokugani adoram fazer.

O vilarejo fica em uma terra arrendada pelo Clã Garça próxima a foz do rio Ni-Shinano e exigiu que o Clã cobrasse diversos favores políticos para conseguir se estabelecer aqui. É o único porto da Costa de Marfim que não é controlado pelo Clã Louva-a-Deus. Além disso, em uma pequena ilha na costa, chamada Miryoku no Shima, o Clã Garça construiu uma residência para o Clã Dragão, como reparação pela Guerra da Seda e Ferro onde esses Clãs estavam envolvidos.

O Porto de Kalani (Kalani’s Landing no mapa) marca o primeiro local onde Moshi Kalani e sua tripulação desembarcou em 1172, durante a Guerra da Destruidora. Essa expedição contava com Anshu, filho meio Rokugan meio marfinense de Yoritomo Aramasu, e Moshi Higoro que cartografou a região pela primeira vez e nomeou grande parte das localidades, inclusive essa cidade.Voz 3

Localizada na região fronteiriça entre a Nova Rokugan, a Costa de Marfim e a Fronteira, a cidade é a segunda maior das Colônias e reflete o poder alcançado pelo Clã Louva-a-Deus dentro das Colônias. Ela foi construída na foz do rio Dai-Shinano, e serve como porta de entrada e saída de embarcações vindas ou partindo da Cidade dos Ramos Gêmeo. A cidade original tinha uma muralha, mas há muito tempo que estendeu-se para além dela. No final do século XII ela contava com uma população maior do que cinco mil pessoas. A cidade foi atacada uma fez por uma frota do Clã da Garça vinda do Ninho, o estrago foi pequeno, mas serviu como alerta para todos de que a superioridade marítima do Clã Louva-a-Deus estava sendo contestada.

A Cidade dos Ramos Gêmeos (Twin Forks City no mapa) é a segunda maior cidade de Nova Rokugan e também é passagem obrigatória de quem vai da Segunda Cidade em direção a Costa do Marfim, e vice-versa. Seu nome se deve por ter sido construída onde o Shinano se divide em dois rios.

Essa cidade começou como uma fortaleza do Clã Garça, mas o fluxo intenso de pessoas e mercadorias pelo Shinano fez com que esse assentamento se desenvolvesse. Com a Cidade dos Ramos Gêmeos no inicio e O Ninho no final, o Clã Garça estabeleceu um controle significativo sobre o Ni-Shinano, o que abalou a relação com o Clã Louva-a-Deus e deu origem aos conflitos entre os clãs. Uma vez que a cidade possui diversos canais por onde o rio corre e as embarcações passam, o Clã Louva-a-Deus usou essa característica a seu favor quando atacou o Clã Garça em retaliação ao ataque ao Porto de Kalani.

Por fim, o maior e mais importante assentamento Rokugani nas Colônias também é a sua capital, a Segunda Cidade. Ela foi construída para ser um reflexo de Toshi Ranbo, a capital do Império Esmeralda. Sua fundação foi uma das primeiras missões dos Conquistadores de Iweko, que estabeleceram a localização que posteriormente foi abençoada por um shugenja antes das construções iniciarem.

Sua localização foi escolhida por sua posição estratégica, numa região mais elevada e fácil de defender e também por sua proximidade ao rio Shinano, o que facilita o transporte de mercadorias, e pela terra fértil. A área ao redor da cidade é repleta de fazendas, estabelecidas onde antes existia uma grande floresta. A cidade também conta com um porto com três docas e um estaleiro, chamado de a Mandíbula. Uma curiosidade sobre a cidade é que a maioria da população descende dos samurais do Clã Aranha e por isso é comum, no verão, usar roupas mais curtas do que seria considerado apropriado no Império.

O Governo nas Colônias

As Colônias são parte do Império Esmeralda, assim é natural que a Imperatriz Iweko nomeie seu representante para governar esse território. O Governador Imperial das Colônias é indicado pelo Imperador e governa por um período de tempo variável a partir da capital, a Segunda Cidade.Voz 4

A forma de governo é basicamente um reflexo de Rokugan. O Governador conduz as Colônias a partir de seu Trono de Mafim. Os servidores do Governo formam a Corte de Marfim e uma reunião similar a Corte de Inverno do Império foi estabelecida, exceto que acontece no verão por causa do calor que inviabiliza as guerras, e por isso se chama a Corte de Verão.

Além disso, há uma figura análoga ao Campeão Esmeralda, chamado de Campeão de Marfim, que além de se responsabilizar pela segurança do Governador, ainda comanda uma força de magistrados, os Magistrados de Marfim, e de segurança, as Legiões de Marfim.

Os primeiro anos de governo foram tranquilos, e o antigo Governador ficou no poder durante 10 anos, até morrer durante a Guerra das Serpentes. Depois, a situação de turbulência que tomou conta das Colônias fez com que cinco pessoas diferentes exercessem o cargo em pouco mais de doze meses.

Uma Terra de Conflitos

A história das Colônias ainda é curta, mas já é repleta de conflitos sanguinolentos, além do fato do território ter surgido por causa da devastação causada por Kali-Ma. Apesar de estarem explorando um território desconhecido, os problemas enfrentados não foram tão novos assim.

O primeiro conflito de grande escala deflagrado nesse território foi a Guerra Louva-a-Deus e Garça. Os dois Grandes Clãs entraram em conflito pela supremacia comercial nas Colônias. Tudo começou com uma acusação de que os Louva-a-Deus estavam falsificando documentos da Garça em seus negócios, o que levou a um duelo entre Yoritomo Tsang e Kakita Sasa. A vitória do Kakita não encerrou o assunto, apenas inflamou os ânimos, o que culminou com um conflito armado sancionado pelo Campeão Esmeralda.

O Ninho foi devastado por uma esquadra do Clã Louva-a-Deus em seu caminho para a Cidade dos Ramos Gêmeos, que foi cercada e atacada impiedosamente. Mas, com a grande maioria de sua esquadra destacada para esse ataque, o Clã permitiu que sua cidade principal, o Porto de Kalani, ficasse desprotegida. O Clã Garça contra-atacou com a mesma intensidade e conseguiu causar estragos significativos com a ajuda de aliados gaijin.

O confronto derradeiro ficou conhecido como a Batalha dos Dez Mil Mártires devido ao número de mortos de ambos os lados. Os samurais do Clã Garça, com a ajuda de seus aliados gaijin, conseguiram plantar explosivos em alguns navios do Clã Louva-a-Deus. Quando os navios se engajaram no confronto, as explosões não pouparam os samurais de ambos os lados, deixando poucos sobreviventes para continuar a guerra.

Não deu nem tempo das Colônias se recuperar desse confronto e outra ameaça surgiu. A Naga Negra, uma naga nascida do artefato conhecido como Pérola Negra, conseguiu controlar diversas abominações, salamandras de fogo e alguns ningyo e coloca-los sob seu comando para atacar o Império Esmeralda. Com muito custo, a ameaça foi rechaçada de Rokugan pelas forças do Campeão Esmeralda, mas os exércitos da Naga Negra atravessaram o Ermo Ocidental e acabaram chegando até as imediações da Segunda Cidade.

Voz 5O confronto derradeiro da Guerra da Serpente aconteceu nos distritos da Segunda Cidade, fazendo com que grande parte da cidade ficasse destruída. O combate acabou quando Kakita Kae atraiu a Naga Negra para dentro do palácio do Clã Garça no Distrito Imperial. Ela tinha armado uma armadilha e explodiu a construção com o vilão dentro. Com a sua morte, seu exército foi facilmente rechaçado uma vez que não havia mais um comando central para coordenar as ações.

Quando parecia que as coisas se acalmariam nas Colônias, uma onda de insanidade assolou os seus habitantes. Aqueles infectados por essa loucura se tornavam mais agressivos e cometiam crimes de maneira brutal, além de se tornarem incrivelmente resistentes. Essas pessoas insanas, conhecidos como Caídos, começaram a ser caçadas pelos seguidores do Fudo, uma ordem monástica, que enxergaram nelas uma ameaça crescente.

Foi revelado pelo Conselho dos Cinco que essa loucura havia sido disseminada pelo dragão louco P’an Ku, e a Imperatriz não teve escolha a não ser destacar a Nona Legião Imperial para conter a violência dos Caídos e reestabelecer a ordem. A Fortaleza do Final da Jornada foi a primeira a ser tomada, se tornando um posto de comando da Legião. Enquanto isso, os shugenja do Clã Fênix realizaram um ritual para tentar diminuir a influência de P’an Ku nos caídos, mas a solução definitiva seria banir o dragão do Ningen-do, o Reino dos Mortais.

A Guerra Herética ocorreu em duas frentes. Em uma delas, a Nona Legião Imperial invadiu a Segunda Cidade para conter a violência e depor Otomo Suikihime da posição de Governador Imperial das Colônias, já que ele era um dos afetados pela loucura de P’an Ku. Na outra frente, o filho mais velha da Imperatriz, Iweko Seiken, o Campeão de Marfim, Shinjo Tselu, e o Mestre do Ar, Isawa Mitsuko, confrontaram o dragão. Eles não conseguiram derrotar o avatar do dragão e forçar sua partida, mas Seiken conseguiu convencer P’an Ku a partir por vontade própria.

Todo esse conflito e a imposição do Império por meio da força de sua Legião Imperial criou na população das Colônias um sentimento de ressentimento aos seus conterrâneos do Império.

As Colônias em Sua Campanha

As Colônias são uma terra exótica que pode tirar os personagens de sua zona de conforto, mas como ela está sob domínio de Rokugan, fornece algum tipo de proteção e familiaridade. Por isso, é um ótimo local para aventuras do tipo exploração, onde os personagens podem sair para investigar e colonizar algum local e ter um porto seguro para retornar em caso de problemas. Também é um ótimo local para aventuras de intrigas, uma vez que cada movimento em falso pode custar uma parte da colônia do Clã e aventuras de guerra, sejam internas ou contra algum inimigo externo.

Em se tratando de aventuras de exploração, os personagens podem ser um dos Conquistadores de Iweko ou servirem de escolta para os mesmos. Nesse cenário, as aventuras são focadas na descoberta de locais propícios para se colonizar, expulsar criaturas hostis e defender o local de rivais. Os personagens podem participar da fundação da Fortaleza do Final da Jornada, da Segunda Cidade ou de outro assentamento importante. Mesmo que a campanha seja situada nas Colônias já estabelecidas, oportunidades de exploração não faltam.

Nas regiões selvagens das Colônias, os personagens poderão confrontar seguidores de Kali-Ma, que consideram sagrada uma região que interessa aos colonizadores, abominações que abandonaram a Akasha e se instalaram nessa região, gaijins, sejam marfinenses ou outros povos que vivem além do Deserto das Areias Ardentes que se interessam também em colonizar os antigos Reinos de Marfim, ou mesmo criaturas das Terras das Sombras que cruzam a fronteira de Nova Rokugan.

As aventuras focadas em intriga podem estar relacionada com a fundação de assentamentos, onde cada movimento político busca trazer os melhores locais para o Clã, ou evitar conflitos armados por causa das mesmas razões. Os personagens poderiam estar envolvidos nas negociações envolvendo os conflitos da Guerra do Louva-a-Deus e Garça ou da Guerra Herética.

Um bom cenário para esse tipo de aventura política pode ser a Corte de Verão, onde os cortesãos de todos os Clãs estão presentes buscando conquistar benefícios para seus Clãs. Algum acontecimento pode abalar as negociações fazendo com que os personagens tenham que se mover, mas o calor extenuante torna todas as ações mais difíceis de serem executadas.Voz 6

Caso o interesse seja criar uma campanha com foco em batalhas de larga escala, as oportunidades mais óbvias são as participações dos personagens em todas as guerras citadas nesse artigo além de outras que o mestre pode criar.

Durante a Guerra do Louva-a-Deus e Garça os personagens podem estar em lados opostos ou todos do mesmo lado. O interessante dessa guerra é a possibilidade de haver diversos confrontos navais, o que pode ser interessante para os personagens e um desafio para o Mestre. A Guerra da Serpente coloca os personagens em confronto direto com monstros poderosos nas ruas da Segunda Cidade. Os personagens podem comandar, cada um, uma tropa com responsabilidade de defender distritos diferentes, ou podem formar uma tropa de elite com a responsabilidade de encontrar e derrotar cada um dos generais inimigos. Durante a Guerra Herética, os personagens podem estar do lado das Colônias, enganados pelo Governador enlouquecido, ou do lado Imperial buscando trazer um pouco de sanidade para essa terra exótica.

As possibilidades são inúmeras, e mesmo que a campanha se passe no Império, nada impede que uma das missões leve os personagens até as Colônias e apresente essa nova região aos jogadores.

Por Rafael Viana Silva
Equipe REDE
RPG

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