Os Deuses Mortos: Os Deuses Malignos

Saudações, aventureiros! Esta é a última parte da série de artigos sobre os deuses em Crônicas da 7ª Lua, desta vez apresentando os deuses malignos.

A idéia central por trás do desenvolvimento dessas divindades foi oferecer ao Mestre alguns recursos para a criação de vilões memoráveis e ganchos para aventuras, utilizando para isso deuses mortos violentos, assustadores… e muito malignos!

Estes deuses não são recomendados para personagens jogadores.

Nikthar (Neutra e Má, Deusa Menor): Dos salões reais à enclaves afastados, os cultos à deusa dos assassinatos são temidos por toda Aldar. Os clérigos da Senhora da Vingança são os mais habilidosos assassinos de Isaldar- histórias confusas e lendas assustadoras apontam para monastérios afastados nos Principados Brilhantes e no Império do Leão Celestial dedicados ao treinamento desses sacerdotes-matadores. Suas orações e complexos estão contidos nos Pergaminhos do Sangue Negro, um misto de textos religiosos, técnicas de assassinato e compêndio alquímico para a produção de venenos.

Shaektis (Caótica e Má, Deusa Maior): A Dama dos Tormentos é a deusa das tragédias, da destruição causada pelas forças selvagens do fogo, dos ventos e das doenças. O Códice das Lágrimas, escrito há eras ancestrais no Mundo Primordial por um círculo de cultistas notoriamente viciosos da deusa e cujo nome as forças do Bem foram vitoriosas ao apagar dos registros históricos, relata o nascimento da deusa: do ventre de um antigo deus maligno, surgiu Shaektis, devorando seu pai e o resto de sua prole. A Princesa das Lágrimas é cultuada por toda Isaldar, embora não exista qualquer organização formal em sua igreja. O culto à Princesa das Lágrimas tem se espalhado entre alguns enclaves orcs – xamãs dessa raça acreditam que se o poder de Shaektis for restaurado, eles poderiam controlar os ventos sinistros que assolam a Ferida.

Ur-Akthar (Leal e Mau, Deus Maior): A mais poderosa dentre as divindades malignas, Ur-Akthar reinou por milênios no Mundo Primordial sobre uma legião de deuses menores, fossem eles servos dedicados ou divindades escravizadas após batalhas perdidas. Deus da guerra, da conquista e da tirania, o Senhor das Virtudes Diabólicas é a divindade soberana do Protetorado onde Mor Oedis, Hierofante Profano da Ordem Negra e Rei Obsidiana dos Clãs Drasendhor, é o regente absoluto. O domínio, a conquista e a imposição pela força são os instrumentos dos devotos deste deus, sendo o terror nos olhos de seus adversários sua maior recompensa.

Vantheris (Neutro e Mau, Deus Menor): Originalmente um deus menor das tragédias, da má sorte e do infortúnio, Vantheris assumiu em algum momento da Guerra Divina o domínio sobre as cidades, sendo um dos deuses mais dedicados ao crescimento das mesmas. São nessas aglomerações caóticas de mortais que a tragédia, o desespero e a dor incutidos por Vantheris florescem lentamente, como um jardim sombrio. Das fileiras desse culto surgem muitos dos grupos urbanos malignos associados a Luminares e a sacerdotes que se proclamam descendentes dos deuses. O Guardião das Esperanças Perdidas delicia-se em ver a violência, o crime e o temor prosperarem.

Yurgattach (Caótico e Mau, Deus Intermediário): O deus dos subterrâneos, da ausência de luz e das criaturas malignas que vivem nas trevas. É responsável por terremotos, e seus templos são sempre construídos por criaturas subterrâneas em grandes profundidades, sejam elas na terra ou nos oceanos. A Besta Enterrada possui em seus locais de culto enormes fossos de sacrifício, onde vítimas são arremessadas para a morte e para seu sangue nutrir a terra. O culto à Boca que Tudo Devora é um dos mais cruéis e brutais conduzido por mortais, e mesmo entre os sacerdotes de deuses malignos, seus clérigos se destacam pela maneira em que abraçam a depravação nos rituais de sangue em homenagem a esse deus.

Athar-Abannon (Caótico e Mau, Deus Intermediário): Em Elária, a Tempestade Negra foi a divindade sobrevivente de milênios de batalhas ferozes entre uma miríade de divindades monstruosas e do panteão goblinóide. Athar-Abannon é a divindade do massacre, das chacinas, das invasões e violações perpetuadas pelas monstruosidades inteligentes que se originaram de seu ventre sombrio.

Em enclaves menos organizados, o silêncio do deus tem gerado preocupação e medo entre seus clérigos, que intensificam os sacrifícios, e conclamam tribos a invadirem e perpetuarem atos de brutalidade e violência contra outras raças, esperando dessa forma atraírem novamente a atenção de seu deus.

Como bônus, a descrição completa da divindade Thessaltar, diretamente do livro básico!

Thessaltar

(pronúncia: Têssaltár)
Divindade Intermediária
Os Grilhões Escarlates, Rei-Feiticeiro, Usurpador do Trono de Ossos, Olhos Sombrios
Tendência: Neutro e Mau
Aspectos: Morte, magia arcana maligna, sabedoria profana, traição, mortos-vivos
Seguidores: Necromantes, assassinos, mortos-vivos, mortais a procura de conhecimento proibido
Símbolo: Um crânio com olhos cintilantes
Cores: Negro
Domínios: Conhecimento, Magia, Morte
Arma Predileta: Lança curta

Dentre as divindades malignas, poucas são tão temidas e repudiadas quanto Thessaltar. Até mesmo entre seus pares o Rei-Feiticeiro é visto com ódio feroz. Milênios antes da Guerra Divina, Thessaltar, um deus menor dos conhecimentos proibidos, assassinou um antigo deus maligno, assumindo controle sobre a necromancia, os mortos-vivos e magia arcana maligna. Do corpo do deus derrotado, Thessaltar fez seus símbolos de realeza: a pele do deus fez seu manto, e dos ossos a sua lança. Seu corpo foi entregue aos primeiros mortos-vivos criados por Thessaltar, que o devoraram e deram origem à linhagens particularmente poderosas e antigas de aberrações que escaparam do Reino dos Mortos.

Em Isaldar, os cultos canibais e círculos de sacrifício em honra a Thessaltar estão presentes em todos os reinos civilizados, sendo combatidos fortemente por seus regentes, sejam eles malignos ou não.

A morte de Thessaltar gerou uma divisão entre seu mais poderoso sacerdote, Demetiel, que acredita ser herdeiro da energia divina do deus, e certas facções que crêem que, como deus dos mortos-vivos, Thessaltar não poderia morrer plenamente.

Dogma: O controle sobre o processo da morte e mesmo sobre o Reino dos Mortos e seus habitantes é possível e desejado. A certeza de um mortal é que um dia encontrará a morte. Portanto, deve ser seu objetivo conquistá-la, e nela reinar.

Richard Garrell
Equipe C7L
Comunidade do C7L no Orkut
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8784780
Setor do C7L no Fórum da REDERPG
https://www.rederpg.com.br/wp/forum/c7l/

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