Confira a seguir a continuação da Coluna C7L de março, apresentando a terceira versão dos elfos negros de Crônicas da 7ª Lua: os elfos das sombras. E a ilustração de Fábio McBaltz para as três raças de elfos negros de C7L.
Elfos Negros de C7L. Clique para ampliar a imagem
Elfos das Sombras
Elfos das Sombras? Claro… e você também acredita que paladinos espirram se alguém falar uma mentira na frente deles e que feiticeiros tem pés fendidos por debaixo de seus mantos, né?.
(Típica reação à menção de
elfos das sombras em
uma taverna do Império.)
“Devanthar, Ó Guardião dos Portões de Ossos, proteja-me da Sombra. Livrai-me da Sombra. Guardai minha alma contra a Sombra”.
(Inscrições achadas em todas as
paredes do interior de um templo
junto com os restos mortais de seus monges.)
“Hahauahuahahuahua… sem face… hauhahau… Sombras… huahuaaa!”.
(Meio-orc Apuj, único sobrevivente
do grupo Caçadores das Trevas.)
A Escuridão, o nefasto eclipse de Isaldar, é uma época mórbida e maldita. Mas isso não é devido às trevas e aos ataques de monstros do Subterrâneo. Não. Outras coisas ocorrem durante a Escuridão. Coisas estranhas. Por que uma vila inteira dos Principados Brilhantes amanheceu deserta, sem um único sinal de vida ou de violência? Por que o Alto Conde Imperial Barand matou seu filho infante acusando o mesmo de ser um assassino demoníaco? Por que o alto clérigo de Enthariel de Ikthar não consegue mais dormir em nenhum lugar que possua uma sombra maior do que a de uma vela? E porque o algoz drasendhor de Kelanroth morre de medo de elfos, acusando todos de serem demônios metamorfos?
Alguns poucos sábios inteligentes demais para sua própria saúde e grupos de aventureiros começaram a ligar esses eventos desconexos. Eles acham que encontraram uma força que, se não controla Escuridão, parece pelo menos estar por detrás de seus mais terríveis feitos. Eles encontraram os Elfos das Sombras. O Povo Sem Face. Ou a Face das Trevas. E nunca mais tiveram paz.
Ninguém sabe quem são os Elfos das Sombras. Muito menos se são elfos de verdade. Tudo o que se sabe é que vários assassinatos, golpes e traições ocorridos durante os eclipses foram causados por figuras negras envoltas em sombras, com longos cabelos cinzentos e feições feéricas. Os Clãs de Onires suspiram apavorados que eles são uma antiga estirpe de elfo que habitava as belas cavernas de Elária. Aparentemente, ao virem para a Sétima Lua, esses elfos se fundiram com as energias da Escuridão. Assim, eles se tornaram parte sombra, parte fada.
Os Elfos das Sombras se deliciam com o medo e o pavor, e muitos afirmam que eles parecem se alimentar dessas sensações, já que não são mais seres plenamente mortais. Não se sabe o porquê, mas parecem concentrar seus ataques contra templos, Luminares e certas cidades que ainda guardam relíquias do Mundo Primordial. Além disso, o Povo Sem Face ama seqüestrar seus parentes de Onires, corrompendo-os por meio de horrendas torturas a outros de sua vil raça. Contudo, por vezes a Face das Trevas se contenta simplesmente em espalhar o caos e a loucura, atacando aparentemente sem propósito.
Todos os ataques dos Elfos das Sombras ocorrem de forma parecida. Alguém encontra um estranho grimório, medalhão, pergaminho, texto antigo ou item mágico. Nesse item há um símbolo de sete luas em chamas dançando em torno de uma seqüência hipnotizante de triângulos (o símbolo do Último Círculo, vide “Herdeiros do Fim”). O portador de tal item começa a ter pesadelos ou recebe pedidos de ajuda de alguma figura aprisionada que clama ser um ente querido morto, um amigo ou algum aventureiro em perigo. O portador do item segue os passos indicados, seja nos sonhos, seja no livro ou pergaminho que achou. Tudo indica uma espécie de ritual. Esse macabro rito sempre coincide com a vinda de uma Escuridão. E junto com o eclipse e a consumação do ritual vêm os Elfos das Sombras, invocados pelo próprio portador, que por vezes já está louco com o que descobriu ou com o que leu no grimório ou texto que encontrou.
Os Elfos das Sombras são grandes conjuradores e sua vinda sempre é seguida pelo erguer dos mortos e pela convocação de espíritos infernais. Eles também são responsáveis criar portais umbrais, que permitem que as bestas da Escuridão avancem do Subterrâneo para a superfície durante os eclipses.
Os poucos que estudam sobre esses seres afirmam que eles não podem deixar os Subtarrêneos por livre vontade e devem ser invocados durante uma Escuridão. Após isso, todavia, estão livres para vagar por Isaldar e auxiliar na vinda de mais dos seus. Para o alívio de muitos meio-orcs, o Povo Sem Face não parece ser numeroso. São solitários, atuando no mais em grupos de três. Nunca se viu mais de sete Elfos das Sombras juntos. Alguns sábios dizem que existem exatamente 77 Elfos das Sombras. Os poucos que sabem de sua existência dedicam-se a destruí-los ou pelo menos baní-los.
Herdeiros do Fim
A história verdadeira dos Elfos das Sombras é algo tão negro e insólito que não é de se espantar que muitos que descubram a verdade em textos e grimórios enlouqueçam. Trata-se de algo simples, mas aterrador.
Os Elfos das Sombras não são qualquer tipo de elfo do subterrâneo.
Eles são elfos de Onires.
Na verdade eles são os elfos de Onires.
Mais especificamente, eles são os elfos de uma Onires paralela, de uma Sétima Lua “que poderia ser”. Nesta linha paralela o Selo das Seis Luas ruiu no primeiro Alinhamento. A Aniquilação avançou devorando todas as Sete Luas, destruindo a tudo e todos, consumindo a própria existência, como predizem diversos cultos que adoram. Um conjunto de elfos arcanos de Onires que se intitulava o Último Círculo se juntou e desesperadamente procurou uma rota de fuga da própria realidade. E eles encontraram. O Plano das Sombras. Mergulhando profundamente nas trevas eternas, esses poderosos arcanos conseguiram alcançar uma realidade alternativa onde a Aniquilação ainda não se libertou. Todavia, a viagem custou-lhes seus espíritos feéricos e eles se transformaram em horrendos seres de sombra e perversidade.
Quando alcançaram os Subterrâneos desta nova Isaldar, os membros do Último Círculo descobriram-se ainda presos à essência primordial do Plano das Sombras. Contudo, eles também descobriram que podiam atravessar tal barreira e existir por curtos lapsos de tempo, mas apenas nos Subterrâneos. Assim, usando seus conhecimentos arcanos, eles deixaram pequenos itens de poder para trás, de forma que fossem encontrados pelos seres dos reinos abaixo.
Foi uma questão de tempo até que um item ou texto dos Elfos das Sombras caísse nas mãos de um arcano da superfície e alguém cometesse um erro. Usando sua ligação com seus itens, os Elfos das Sombras manipulavam os mortais a libertá-los e, pouco a pouco, o Último Círculo começou a se reunir.
Os membros mais poderosos desta cabala ainda estão presos no Plano das Sombras, pois precisam de muito poder para ultrapassar a barreira que os separa de Isaldar. Eles precisam que outros Elfos das Sombras vão à frente e preparem sua vinda. E, quando todo o Último Círculo estiver reunido novamente, eles poderão cobrir toda Isaldar em trevas.
Os Elfos das Sombras, no entanto, têm um objetivo ironicamente nobre, apesar de distorcido: deter a Aniquilação. E eles descobriram como (ou pelo menos pensam que descobriram). A Aniquilação busca destruir os deuses e a vida. Caso não exista nem um, nem outro, não haverá nada que mantenha a entidade primordial neste plano.
Assim, os Elfos das Sombras buscam cobrir Isaldar numa Escuridão permanentemente, erguer os mortos, invocar demônios e destruir toda a vida na Sétima Lua (e depois em cada uma das outras Seis Luas). Com tal objetivo, o Povo Sem Face destrói relíquias sagradas, caçam clérigos e, principalmente, Luminares. Muitas vezes o fazem de forma indireta, disseminando o caos e a ignorância, alimentando o medo e usando de cultistas insanos corrompidos pelos saberes tragos de uma realidade destruída. Daí muitos de seus planos e golpes serem obscuros para os habitantes da superfície.
Um fato que perturba e preenche com ira os Elfos das Sombras são os Luminares. Pois na Isaldar paralela de onde vieram nunca existiram portadores da Centelha Divina. Talvez o mundo do Último Círculo tenha sido condenado por este exato motivo, apesar de nem mesmos os mais poderosos Elfos das Sombras possuírem uma explicação para essa diferença.
Elfos das Sombras
Elfos das sombras deixaram de ser verdadeiros membros deste povo semi-feérico há muito tempo. Hoje não passam de imortais corrompidos, sombras demoníacas obcecadas apenas na loucura e no niilismo. Cada elfo da sombra é também um integrante do Último Círculo e um mago que sobreviveu à destruição de toda uma realidade. Imaginem o que é ter perdido tudo pelo qual valia a pena viver e ainda por cima sobreviver a uma jornada insana e devastadora pelas profundezas do Plano das Sombras? O resultado são essas fadas distorcidas e espectrais.
Mestres são encorajados a tornar cada elfo das sombras um adversário único, com poderes e fraquezas próprios. Temas como escuridão, medo, loucura, desejo e remorso são ótimas fontes de inspiração.
Considere Loerch o Vulto Sem Face a seguir um “modelo básico” sobre o qual você pode criar outros destes imortais malditos. Experimente-o em sua campanha. Ou então o mude ou use apenas como referência. Dê-lhe nomes diferentes, objetivos novos (insanos, mas ainda assim objetivos), poderes únicos e assuste seus jogadores.
Loerch o Vulto Sem Face, um Elfo das Sombras
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O Vulto Sem Face é um assassino extremamente temido em Aldar Ocidental e mesmo em Zhao Khan e no Império do Leão Celestial. Dizem que basta desenhar com sangue um estranho símbolo místico de sete luas despedaçadas e estranhos triângulos sobre um espelho para que uma figura em mantos surja no lugar do seu reflexo. O Vulto então pedirá o nome da vítima e dará um preço. O preço nunca é um pagamento em riquezas, mas sim um favor. Há apenas um detalhe: não há negociação. Ou se aceita o pacto ou se abre caminho para ser atacado pelo Vulto (seja fisicamente ou em sonhos). Contudo, conta-se também que o Vulto Sem Face sempre cobra um preço justo. Macabro, mas justo.
A lenda de Loerch o Vulto Sem Face é conhecida por qualquer um que obtenha um sucesso em um teste de Obter Informações (CD 30) ou Conhecimento (local) (CD 25). É necessário um novo teste em seguida de Conhecimento (planos) ou (masmorras) (CD 35) para saber que o Vulto é um elfo das sombras.
O objetivo de Loerch é libertar mais elfos das sombras do Último Círculo. Para isso ele dissemina o caos e reúne servos para realizar os rituais a cada Escuridão.
Combate
Loerch o Vulto Sem Face é um assassino e luta como tal. Ele utiliza suas duas espadas negras (espadas curtas +3 afiada) criadas com sombras. Essas armas se dissolvem na luz do dia, mas podem ser invocadas como uma ação livre na rodada seguinte. O mesmo não pode ser feito caso sejam roubadas de Loerch. Caso Vulto Sem Face acerte um sucesso decisivo com qualquer das espadas negras, a vítima deve fazer um teste de resistência de Vontade (CD 22) ou ser afetada pela magia medo.
As armas naturais de Loerch, bem como quaisquer outras que utilize, são consideradas armas anárquicas e profanas para ignorar a Redução de Dano.
Ataque Furtivo (Ex): Loerch pode desferir ataques furtivos, como um ladino.
Bônus de Deflexão: Loerch ganha um bônus de deflexão na sua CA igual a seu modificador de Carisma, caso positivo. Todo elfo das sombras costuma possuir este poder.
Corpo das Sombras (Ex): Um elfo das sombras pode mudar totalmente sua aparência como descrito na magia alterar-se. A luz do sol quebra esse poder. Todo elfo das sombras costuma possuir este poder.
Face das Trevas (Sob): Loerch o Vulto Sem Face pode, como uma ação livre, desfazer suas feições revelando sua verdadeira face – um vazio enlouquecer de trevas. Esse poder afeta todos que estiverem olhando para o rosto do elfo. Todos os alvos devem fazer um teste de resistência Vontade (CD 22) ou ficarão sob os efeitos da magia confusão durante 1 rodada por DV do elfo das sombras e sofrerão 2d6 pontos de dano temporário de Sabedoria. Essa habilidade pode ser usada uma vez por dia.
Habilidades similares a magia: 3/dia – detectar pensamentos, escuridão profunda; 2/dia – reflexos, medo, portal dimensional; 1/dia modificar memória. Nível de conjurador igual aos DV de Loerch (7º neste caso). Todo elfo das sombras costuma possuir tais habilidades similares a magia.
Magias: Loerch o Vulto Sem Face é um membro do Último Círculo e conjura magias como um mago de 7º nível. Elfos das sombras com mais Dados de Vida são magos ainda mais poderosos. Suas magias normalmente são da escola de Ilusão, Necromancia e Conjuração. Os elfos das sombras mais fracos normalmente conjuram magias como magos de 5º nível (sem que isso tenha qualquer relação com seus Dados de Vida e demais poderes).
Manto de Sombras (Sob): Loerch é capaz de se transformar em um ser de sombras. Uma vez por dia ele pode ficar incorpóreo durante 1 minuto por dado de vida. Neste estado, ele pode apenas usar seu ataque de toque. Essa habilidade pode ser usada uma vez por dia. A luz do sol quebra esse poder.
Resistência à Magia Reflexiva: Loerch pode redirecionar qualquer magia que falhe em sobrepujar sua RM para outro alvo. Um elfo das sombras não possui RM enquanto tocado pela luz do sol.
Visão Umbrosa (Ex): Loerch pode enxergar mesmo dentro de áreas de escuridão mágica. Todo elfo das sombras costuma possuir este poder.
Fraqueza Solar (Ex): A primeira vez em que for atingido por luz solar deixa Loerch o Vulto Sem Face nauseado por 1 rodada.
Perícias: Elfos das Sombras possuem +8 de bônus racial em testes de Esconder-se, Furtividade desde que fiquem longe do contato direto com a luz do sol. Todo elfo das sombras costuma possuir este poder.
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Outros conceitos para Elfos das Sombras
Neder’fel, O Ladrão de Almas: Esse elfo das sombras é reputado como um colecionador de espíritos, capaz de personificar perfeitamente qualquer ser que tenha matado e cuja essência tenha aprisionado. Ele lacra as almas de suas vítimas em estátuas de obsidiana que mantém em seu covil.
Suspiros das Trevas: Não se sabe se este elfo das sombras é um, dois ou mais magos do Último Círculo. Essa criatura se refere a si mesma no plural e tem o poder de revelar como cada ser vivo irá morrer. Não se sabe até onde tal poder oracular é verdadeiro ou uma maldição que sela o destino da vítima. A única maneira de reverter tal sina é descobrindo um dos Nomes Verdadeiros deste elfo.
Sariel, o Portão das Sombras: Um elfo das sombras que se faz passar por conselheiro de reis e lordes. É um dos raros elfos capazes de abrir um portal umbral sozinho (mas ainda assim deve esperar por um eclipse). Sariel é especialista em disseminar o caos. Seu objetivo é provocar golpes de estado em diversas cidades humanas próximas, formando um enorme círculo místico de traições capaz de invocar um dos mestres do Último Círculo. A destruição de certas cidades durante a Escuridão pode ser rastreada até este Elfo das Sombras.
Os Elfos das Sombras em Campanhas
Essa é a versão mais radical dos elfos negros e provavelmente não é própria para qualquer campanha. Mas isso é proposital, pois o Povo Sem Face é apenas um exemplo do nível de mudanças que uma raça pode sofrer. Aventuras envolvendo esses elfos negros são puras histórias de terror e desespero, no melhor estilo Ravenloft.
Os elfos aqui não são mais uma raça de mortais, mas uma cabala negra de fadas sombrias vindas de um mundo paralelo devastado. Muitos vão notar que não existem também estatísticas para a “raça” elfo das sombras. Cada um é único (apesar de nada impedir o Mestre de criar um “elfos das sombras inferiores”, talvez servos, quem sabe elfos comuns capturados e transformados). Afinal, boa parte do terror advém de se confrontar com o desconhecido. De porte dos temas e da história dos elfos das sombras é que o Mestre deve tecer seus adversários (longe dos olhos dos jogadores).
Por estes motivos é que esta abordagem também é a que requer mais cuidado, trabalho e ponderação por parte do Mestre para investir a história com a dose certa de mistério e tensão (isso tudo ainda dando boa chance aos heróis de salvarem o dia). Um confronto com os elfos das sombras do Último Círculo e com as revelações que eles representam deve ser um dos pontos de maior terror de sua campanha.
Claro, os elfos das sombras também podem representar muito mais. Existem mesmo mundos paralelos? Como alcançá-los? Será que o Último Círculo possui algum segredo sobre a Aniquilação que possa revelar uma forma detê-la? Ou este segredo estaria em algum mundo paralelo? E por que será que não existiam Luminares no mundo paralelo dos elfos das sombras? O que isto significa? Pense bem em todas essas conseqüências e divirta-se apavorando seu grupo com esses seres.
Elfos Negros para Todos os Gostos
Esperamos que esse artigo tenha dado uma nova cara a esses velhos conhecidos do D&D. Esperamos também que ele abra novos horizontes para sua campanha com relação a raças de fantasia. Se o tema aqui trabalhado eram elfos negros, nada impede o Mestre (ou os jogadores) de pegarem outras raças e incorporarem-na em Crônicas da Sétima Lua usando o mesmo twist (como prova disso arrisco meu pescoço aqui revelando que um dos meus primeiros esboços para os orcs no cenário era o de invasores tecnomágicos de uma lua desértica… hehehe… ainda bem que os outros autores tiveram mais juízo).
E finalmente, aqui seguem mais algumas idéias para empregar elfos negros. São apenas ganchos. Caso gostem, mãos à obra e boas campanhas:
Elfos Negros da Corte Unseelie: Nessa opção os elfos negros seriam a contraparte dos elfos “da Corte Seelie” de Onires. Eles seriam fadas que habitam as cavernas da Lua Esmeralda de Mânis e que se divertem em apavorar, amedrontar e devorar mortais. Poderia haver várias “castas” de elfos negros. As inferiores poderiam ser parecidas com anões negros (como os elfos negros da mitologia nórdica) e a superior teria o visual clássico dos drows.
Elfos de Outro Mundo: A abordagem mais tradicional, os elfos negros vieram de outro mundo de D&D. Pode ser desde o mundo caseiro do mestre, até cenários como Forgotten Realms, Eberron ou mesmo Warcraft. Afinal, é a sua campanha!
Elfos Negros novos no Mundo: Aqui os elfos negros não são uma raça verdadeira, mas indivíduos dentre os clãs de Onires que nasceram com tez escura como a noite. O que estará ocorrendo? Será o nascimento de uma nova raça? Será que algum dos Oráculos está envolvido? Seriam eles os efeitos de uma Profecia? Qual a relação destes elfos negros com os Luminares? E com a Escuridão?
Elfos Negros de Farnax: Elfos negros são o equivalente élfico dos tieflings. Ou sejam, são elfos descendentes de meio-elfos/meio-demônios de Farnax, o Tirano Rubro, o planeta mais distante do sistema de Crônicas da Sétima Lua.
Elfos do Passado: Os Elfos Negros podem representar uma raça ancestral de elfos, talvez a ramo original do qual o Povo Místico se originou. Isso pode torná-los uma raça primordial, pura e bárbara. Seriam terríveis num sentido amoral e em total comunhão em toque com as forças negras da natureza (no melhor estilo das fadas celtas). Imagine elfos negros bárbaros e druidas se ocultando sobre as Terras da Noite ou vigiando o Bosque das Visões em Onires.
Elfos do Amanhã: Dependendo do gosto do mestre, os elfos negros podem representar na verdade o próximo passo da raça élfica. Uma boa opção em Crônicas da Sétima Lua seria colocar os elfos negros como uma vertente do Povo Místico que abraçou totalmente a Tecnomagia em detrimento de todas as outras artes. Nem preciso dizer que nesse caso eles poderiam viver abaixo do Império Melkhar. Os elfos negros poderiam desde roubar a Tecnomagia humana a serem grandes inventores, com saberes além dos tecnomagos imperiais.
Texto: Tzimisce
Ilustração: Fábio McBaltz
Equipe C7L
Comunidade do C7L no Orkut
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8784780
Setor do C7L no Fórum da REDERPG
https://www.rederpg.com.br/wp/forum/c7l/
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